Conhecendo vulcanismo e sua relação
com as placas tectônicas
Os
alunos de cada uma das quatro turmas dos sextos anos desenvolveram, através de
atividade lúdica em grupo, a elaboração de maquetes simulando a dinâmica de uma
placa tectônica e consequente erupção vulcânica.
Quando
uma placa tectônica sofre ruptura, porções do magma contidas no manto tendem
subir pelas aberturas criadas. Se esse magma romper a estrutura da placa e
transbordar até a superfície na forma de lavas, rochas, cinzas e gases, ocorre
o fenômeno denominado vulcanismo, mais conhecido como erupção vulcânica ou de
vulcões.
O
Brasil possui seu território situado na porção central da Placa Sul-Americana,
distante de suas bordas de contato, tendo a Placa Africana a leste, a Placa
Antártica ao norte, a Placa de Nazca a oeste, a Placa de Cocos e do Caribe a
noroeste e a Placa Norte-Americana mais ao norte. Assim, ocorrem a presença de
vulcões no leste, noroeste e ao norte da placa Sul-Americana, como também a
maior incidência de terremotos.
Com
essa posição geográfica do Brasil, que lhe confere uma relativa estabilidade tectônica,
esclarece também a ausência de vulcões ativos em seu território atualmente.
Contudo, no passado geológico de nosso país, ocorreram atividades vulcânicas,
como o Atol das Rocas no estado do Rio Grande do Norte, o Arquipélago de
Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, do Arquipélago de Abrolhos, no
estado da Bahia e o município de Poços de Caldas no estado de Minas Gerais, são
exemplos de lugares formados pelo vulcanismo. Na região da Amazônia foram
realizadas pesquisas que apontaram a presença de vulcões extintos, que podem
ser dos mais antigos da Terra.
As
estruturas e formações geológicas do território brasileiro são muito antigas, remontando
ao Pré-cambriano, mas as formas de relevo, são mais recentes, pois vêm sendo criadas
e transformadas permanentemente nos últimos milhões de anos pelos agentes
erosivos externos.
Adriano
de Amorim Fernandes
Prof.
Geografia