POEMAS.

BEIJO
                                                    Samuel Assumpção de Oliveira

Beijar aqui, beijar lá;
vou ficando vermelho
de tanto brincar.
Tem bem, bom "trem".

Nessa roda a girar
eu vou me jogar
nesse beijo...
beijinho...
beijão...
eu vou me afogar!

Ah!... se o amor acabar,
soprar brisa do ar
e o vento cantar.

O beijo, a rima caçar,
para parar de chorar,
usando a beijoca
pra me ajudar,
até você se queixar
e me procurar.

Se encontrar,
e seu sorriso
o beijo soltar.



A MÃE DA MENINA E A MENINA DA MÃE
Lara Castro Mesquita; inspirada em Flávio de Souza


Sou uma menina.
Tenho sete anos de idade.
Por isso, acham que não tenho maldade.

Minha casa de dois andares.
É uma grande divisão.
Subo e desço escadas,
uma brincadeira boba,
dizem meus irmãos.

Ligar, não ligo não.
Pequena e desastrada.
Mas é pura descontração.

Pego até a colcha da cama
e faço cabana.
Daquela bem arrumada!